espetáculo "Saltimbanco"
Nos últimos meses pudemos ter uma grande divulgação da vinda de um famoso circo estrangeiro para o Brasil, O Cirque du Soleil, um novo conceito de circo, passando por cima de todos os conceitos tradicionais de circo, ou seja, um "novo circo".
Esse "novo circo" começou a tomar forma nos anos 70, quando as tradicionais famílias circenses, com elefantes, leões e equilibristas, passaram a conviver com atores de teatro e dançarinos interessados na arte popular. Foram criadas escolas de circo, um caminho para a profissionalização dos artistas. O Cirque du Soleil, fundado no Canadá pelo ex-engolidor de fogo Guy Laliberté, nasceu em 1984 e se tornou o maior expoente da renovação. Os animais saíram de cena, os acrobatas ganharam figurinos e maquiagens aprumados, os palcos receberam equipamentos tecnológicos de som e luz. Houve uma grande sofisticação do circo, absorvendo elementos culturais de várias partes do mundo, e uma tentativa de atingir um público mais endinheirado. Guy Laliberté - que, nos anos 80, andava de pernas-de-pau pelo Canadá - hoje aparece na revista Forbes como um dos homens mais ricos do mundo, com patrimônio de US$ 1,1 bilhão. Seu circo fatura anualmente US$ 600 milhões.
Os figurinos deslumbrantes, as acrobacias inacreditáveis, os efeitos sonoros e de palco constroem toda a magia criada pelo circo, que passa de um simples número para uma peça de teatro super produzida, já que possui uma história para cada espetáculo. Mas o importante é que o Cirque du Soleil é a expressão mais concreta de uma revolução no entretenimento, tanto estética como empresarial. O circo, uma das formas mais arcaicas de espetáculo da história, renovou-se, e agora mostra sua versão mais grandiosa no Brasil.
Postado por TÁCITA
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