segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Brilho Eterno de uma Mente sem lembranças
Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento entre ambos desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória dos quais ela não participa. Várias cenas são fragmentadas e em determinados momentos do filme fica dificil saber o que é a realidade e o que é lembrança.
O filme passa também por várias décadas, mostrando vários tipos de figurino da personagem de Kate Winslet, ela usa vários tipos de cores de cabelo, mostrando um visual descolado e diferente das outras pessoas do filme.
Muito bonita a história e uma ótima fotografia. Bom para se inspirar.
Postado por: Caroline Bono Martins - Universidade Anhembi Morumbi
Gremlins
Gremlins - "Faixa"
Rand Peltzer é um inventor que, ao tentar dar um presente de natal único para seu filho, Billy Peltzer, compra em uma loja de artigos chineses na cidade Chinatown, um Mogwai, um bichinho aparentemente gracioso. Mas o dono, um velho chinês, não queria vendê-lo por dinheiro nenhum, pois ter um Mogwai envolve muitas responsabilidades. Entretanto, o neto do ancião o vende por 200 dólares e diz as regras essenciais para ter um Mogwai:
- Nunca colocá-lo diante da luz forte e muito menos na luz solar, que pode matá-lo;
- Nunca molhá-lo;
- E a regra principal, nunca o alimente após a meia-noite, mesmo que ele chore ou implore.
Rand Peltzer ouve o aviso sem dar a devida importância e leva o Mogwai para sua casa, na pequena cidade Kingston Falls.
Quando Billy Peltzer recebe o Mogwai como presente de Natal fica maravilhado e dá ele o nome Gizmo, mas as regras não são respeitadas. Assim, acidentalmente o Mogwai é molhado e se multiplica assustadoramente dando origem à novos Mogwais. Os novos Mogwais são alimentados após a meia-noite, transformando-se em criaturas más chamadas de Gremlins. Dentre os Gremlins, há um que possui um moicano e que, por esse fato, é chamado de Faixa. Faixa é o líder dos Gremlins. Billy e sua mãe conseguem matar todos os novos Gremlins, exceto Faixa, o qual consegue escapar vivo. Faixa vai até a Associação Cristã de Moços de Kingston Falls e mergulha em uma piscina, dando origem à centenas de novos Gremlins, que destroem quase a cidade inteira em apenas uma noite.
Já estava quase amanhecendo e os Gremlins procuram um lugar escuro para ficar, pois a luz do Sol pode matá-los. Os Gremlins vão para o cinema. Os Gremlins ficam encantados com filme. Billy e sua namorada Kate aproveitam a situação para entrarem encondidos no cinema e tentarem acabar de vez com os Gremlins.
O velho chinês vai à casa de Rand Peltzer devolver os 200 dólares e pegar Gizmo de volta. Ele diz que a sociedade não está pronta para o Mogwais, e diz a Billy que um dia ele pode estar preparado e que o Gizmo estaria esperando.
Todos os Mogwais e Gremlins que aparecem no filme não são imagens geradas por computação gráfica, e sim bonecos reais. Cada um é um boneco real. Para fazer o filme, foram usados marionetes, bonecos mecânicos, animações em stop-motion, fantoches, etc. Em uma cena do filme, antes da mãe de Billy empurrar um Gremlin para dentro do forno de microondas, podemos ver um homem segurando o boneco no momento em que o Gremlin está de costas para a câmera.
Em outra cena do filme, na qual vários Gremlins surgem do fundo da rua escura, podemos perceber, pela forma dos bonecos, que a cena foi feita com stop-motion, uma técnica de animação muito usada, na qual os bonecos são feitos de massinha de modelar.
Postado por: Caroline Bono Martins - Universidade Anhembi Morumbi
Quebrando a Banca
Ben Campbell (Jim Sturgees) é um jovem tímido e superdotado do MIT que, precisa arrumar dinheiro para pagar a faculdade, em uma aula de matemática ele é descoberto e convidado por seu professor Micky Rosa (Kevin Spacey) um gênio em estatística, com quem consegue montar um código infalível, para integrar um grupo de alunos que, todo fim de semana, parte para Las Vegas com identidades falsas e o objetivo de ganhar muito dinheiro.
Contando cartas e usando um complexo sistema de sinais, eles conseguem quebrar diversos cassinos. Até que, encantado com o novo mundo que se apresenta e também por sua colega Jill Taylor (Kate Bosworth), Ben começa a extrapolar seus próprios limites, perdendo a noção da realidade e de quem realmente se importa com ele.
Com uma fotografia incrível e cassinos maravilhosos, o filme foi baseado no livro "Quebrando a Banca" de Ben Mezrich e conta a história real de um pacato estudante do MIT que, com outros cinco gênios da matemática, aplicou um dos maiores golpes da história de Las Vegas. A excêntrica equipe utilizava o cálculo estatístico para faturar milhões de dólares jogando vinte-e-um, através de um método simples de contar cartas: o método alto-baixo desenvolvido por Edward Thorp nos anos 60, que rastreava o número de cartas altas que ainda não tinham saído da caixa de cartear. "No vinte-e-um, a banca pode ser vencida. Diferentemente de tudo o mais num cassino, esse é um jogo com memória. Tem um passado: as cartas que já saíram; e um futuro: as cartas que virão. E, se você for esperto, pode usar essa memória a seu favor". Marcas como Louis Vuitton e Gucci aparecem no filme, demonstrando o status que o jogador vivia. Com figurino bem elaborado, o filme é muito bom para quem gosta de jogar e aprecia uma boa cartada.
Postado por: Caroline Bono Martins - Universidade Anhembi Morumbi
Blade Runner - O caçador de Andróides
O filme descreve um futuro em que a humanidade inicia a colonização espacial, para o que cria seres geneticamente alterados - replicantes - utilizados em tarefas pesadas, perigosas ou degradantes nas novas colônias. Fabricados pela Tyrell Corporation como sendo "mais humanos que os humanos", os modelos Nexus-6 são fisicamente idênticos aos humanos, mas são mais fortes e ágeis. Devido a problemas de instabilidade emocional e reduzida empatia, os replicantes são sujeitos a um desenvolvimento agressivo, pelo que o seu período de vida é limitado a quatro anos.
Após um motim, a presença dos replicantes na Terra é proibida, sendo criada uma força policial especial - blade runners — para os caçar e "aposentar" (matar).
O filme relata como um ex-blade runner - Deckard (Harrison Ford) - é levado a voltar à ativa para caçar um grupo de replicantes que se rebelou e veio para a Terra à procura do seu criador, para tentar aumentar o seu período de vida e escapar da morte que se aproxima.
Considerado um dos filmes cult da década de 1980, o filme mostra os figurinos bastante futuristas usados pelos replicantes. O tempo inteiro no filme cai uma cheva ácida, decorrente das expêriencias realizadas na Terra e que abalaram o clima para sempre. Capas de chuva, botas e peles são alguns dos acessórios usados pelos personagens, a maquiagem das mulheres também é sempre bem marcada, com os olhos pretos e batom vermelho.
Um ótimo filme para que está no curso de Moda, sempre mencionado pelos professores pela sua imagem contempôranea e por inspirar bastante qualquer tipo de trabalho ou pesquisa.
Postado por: Caroline Bono Martins - Universidade Anhembi Morumbi
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
4o Colóquio de Moda
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
O Poderoso Chefão (The GodFather)
O Poderoso Chefão - Poster
No fim dos anos 60 a Paramount contratou Mario Puzo para escrever um roteiro. O escritor então resolveu contar a história de uma família de mafiosos. Achando que não obteria êxito em um filme sobre mafiosos naquele momento, a Paramount resolveu não filmar o roteiro. Daí Mario Puzo lançou-o em forma de livro, que em pouco tempo tornou-se um best-seller. Dia após dia sua popularidade crescia, e cresceu tanto a ponto da Paramount começar a ter interesse em produzir um filme baseado no romance de Mario Puzo. Francis Ford Coppola um diretor tão conhecido quanto sua origem da vida conseguiu assumir a direção filme e encarou a responsabilidade de fazer com que o filme fosse mais popular do que o próprio livro. O estúdio decidiu gastar no máximo 2,5 milhões de dólares na produção do filme, orçamento este que seria muitas vezes estourado por Coppola. Para baratear os custos o estúdio decidiu que o filme se desenvolveria na década de 1970 (diferentemente do livro), mas Coppola convenceu os produtores a deixar que o filme fosse ambientado nas décadas originais de 40 e 50. No princípio Coppola queria Marlon Brando para o papel de Don Vito Corleone, mas sua má reputação como ator irresponsável, imaturo e demasiadamente polêmico dificultavam a aceitação da idéia de Coppola. Se já era difícil colocar um ator conhecido como Marlon no filme, a intenção de Coppola de entregar ao desconhecido Al Pacino o papel de Michel Corleone não foi sequer considerada. Após Brando e Pacino fazerem testes por sua própria conta foram finalmente aceitos.
O filme inicia no casamento de Constanzia "Connie" Corleone. Durante o casamento, Don Vito Corleone atende velhos conhecidos e amigos, que lhe vêm para pedir favores ou ajuda, já que um siciliano não pode recusar algo no dia do casamento de sua filha. Um destes é um velho agente funerário italiano, Amerigo Bonasera, cuja filha foi espancada e desfigurada. Os rapazes que fizeram isso com a jovem foram capturados e foram a julgamento, mas foram soltos no mesmo dia. Agora ele quer justiça. Após longas conversas, Don Vito sai para apreciar a festa de sua filha e tirar a foto da família, porém se recusa a fazê-lo até à chegada de Michael, o seu filho preferido, e que mais tarde se tornaria o novo chefe.
Agora a família vê a chance de ganhar mais dinheiro do que jamais teve, ingressando no negócio do narcotráfico proposto por Virgil Sollozzo, ”O Turco”. Porém Don Corleone não acha que seja certo, ético e muito menos fácil entrar nesse negócio. Ele acredita que seus subornados (senadores, agentes policiais e juízes) não iriam aceitar esse negócio com facilidade por ser um negócio arriscado demais, além de extremamente ilegal. Mas o Turco não vai deixar sua oportunidade de fazer milhões de dólares fáceis escapar assim de mão beijada. O Turco consegue o apoio da Família Tattaglia para seu plano, e para por em prática decide que não pode haver Don Corleone. Um atentado a vida de Don Corleone é planejado. Vito abatido, agora está no hospital se recuperando, mas Sollozzo não gostou de saber que ele não está morto e lhe planeja um ataque surpresa. Michael chega ao hospital antes do ataque e muda seu pai de quarto. Michael encontra Enzo, o padeiro, subindo as escadas do hospital, e manda-o descer: eles fingem ser guardas para proteger o Don. Sonny manda homens para proteger o pai, mas pede a Michael que segure a barra até eles chegarem. Michael impede que os policias entrem, mas leva um soco na cara de um policial cúmplice da família Tattaglia. O enredo se desenvolve a partir daí, com guerras entre as 05 famílias da máfia.
As roupas dos homens são bastante sóbrias com casacos pesados e a maioria dos personagens usa terno o tempo todo, as mulheres usam vestidos alegres e floridos, sempre com cores bem chamativas, depois do atentado a Don Vito, percebe-se que a sua esposa passa a usar cores mais sóbrias representando o possível “luto” pelo marido, e todo o ambiente acaba ficando bastante sombrio na cidade de Nova Iorque, exceto pelas imagens na Sicília, o filme é o tempo todo escuro, desenvolvendo uma áurea de mistério que envolve o telespectador.
Considerado o maior clássico do cinema, O Poderoso Chefão é um filme que surpreende do inicio ao fim. Recomendado para qualquer pessoa que aprecie o bom cinema.
Postado por Caroline Bono Martins/ Universidade Anhembi Morumbi
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Livro: Sapatos: Crônicas de uma sedução
O que dizer sobre sapatos? Bom, para mim é muito mais do que uma simples proteção para o pé. É uma forma de você dizer que é e por que está aqui. Bons sapatos podem elevar ou destruir a vida de uma pessoa em apenas uma pisada, bons sapatos são como jóias que devem ser muito bem lapidadas, para ter aquela forma estonteante. Que mulher nunca sed derreteu ao ver um belo par de sapatos naquela vitrine?
Neste livro lançado como edição comemorativa da Francal, ele reúne importantes nomes do jornalismo como Lilian Pacce, Regina Guerreiro, Costanza Pascolato, José Simão, Nirlando Beirão, Fernando de Barros, Débora Chaves, Eda Romio, Gisela Porto, Iza Smith, Maiá Mendonça, Ruth Joffily, Mônica Figueiredo e de Cynthia Garcia, que fazem um passeio fashion/cultural pelos anos 1900 e chegam aos dias de hoje em mais de 200 imagens. As crônicas e as histórias são muito interessantes, quem não sabe muito sobre sapatos acaba conhecendo mais sobre Roger Vivier, Manolo Blahnik, Andre Perugia, entre outros. E é claro, aprende muito sobre sapatos, como a moda vai e volta e quais os hits que nunca sairam dela.
É fantástico. Cada escritor fica com uma parte do tempo, uma década, no final de cada uma delas é traçado um painel com imagens e datas históricas do ano.
Até o seriado Sex and the city entrou no livro. Como base para as mulheres dos anos 2000, que estão em busca do homem perfeito, mas em compensação acham os sapatos perfeitos todos so dias, o livro nos dá uma sensação de viajar no tempo, conhecer outras histórias e outras culturas também.
Muito bom, recomendo a todas as pessoas que gostem de sabatos e admirem um bom livro.
Postado por
Caroline Bono Martins/ Universidade Anhembi Morumbi